“Trucidamento da família Kubitzky”, grilagem e especulação imobiliária

Que o twitter e o Facebook são ferramentas incríveis de divulgação, ninguém mais duvida. Eu muito menos.

Acabei de receber via @celioturino um link com notícia da Folha de S. Paulo de 01 de julho de 1969, onde fui informado do misterioso “trucidamento da família Kubitzky”, ex-proprietária do terreno onde anos mais tarde acabou sendo instalada a ocupação do Pinheirinho. O caso nunca foi solucionado e, como a família não tinha parentes ou herdeiros, o Estado acabou incorporando a fortuna dos Kubitzky, inclusive imóveis, é claro.

Abaixo trecho da reportagem retirada da edição digitalizada do Acervo Folha:

Seria interessante buscar uma compreensão de como foi que, depois de o Estado ter herdado o terreno, ele foi cair nas mãos do Naji Nahas e do Grupo Selecta. Nas redes sociais já circula uma explicação, que deveria ser investigada pelas autoridades competentes, da possibilidade de estarmos diante de um caso de GRILAGEM DE TERRA. ALÔ MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, vocês poderiam dar uma posição sobre o caso????

Já através do Facebook, a amiga Ana Paula me passou link de um vídeo gravado no Rio de Janeiro em uma das muitas manifestações de apoio ao Pinheirinho ocorridas ao redor do Brasil no dia de hoje, 23/01/2012. Em um certo momento, uma professora de São José dos Campos, em férias no RJ, pediu a palavra. Em sua fala ela não só levantou as mesmas suspeitas sobre a possível grilagem do terreno ao questionar como uma propriedade de família alemã poderia ter sido herdada pelo libanês Naji Nahas, como também mencionou o fato de um condomínio empresarial de luxo ter se instalado na frente do Pinheirinho, há aproximadamente cinco anos e, em decorrência disso, exercer forte pressão para que a ocupação fosse removida dali e no local pudesse ser construída uma extensão do dito centro empresarial. Vejam o depoimento:

Por enquanto o que se pode afirmar é que, desde o princípio, em 1969, até o caso mais recente da violentíssima reintegração de posse do Pinheirinho, este terreno está manchado de sangue e muito mistério. As autoridades deveriam vir a público e se pronunciarem quanto as dúvidas que foram levantadas e, se for o caso, investigar para dar uma satisfação aos contribuintes.

VEJA A REPORTAGEM COMPLETA – ACERVO FOLHA 

CONVERSA AFIADA – PM e Justiça de São Paulo devolvem a Nahas posse ilegal

Neste outro vídeo, alguns flagrantes da extrema violência com que foi feita a ação de reintegração de posse de Pinheirinho. Assustam as imagens de pessoas sendo marcadas com pulseiras azuis de identificação, a informação de que a prefeitura está concedendo passagens para os moradores irem para outros estados da federação e o flagrande de um policial sacando uma arma de fogo e ameaçando os moradores.

O Massacre de Pinheirinho: A verdade não mora ao lado from Passa Palavra on Vimeo.

74 Comentários

Arquivado em Política

74 Respostas para ““Trucidamento da família Kubitzky”, grilagem e especulação imobiliária

  1. Quantas balas de borracha ainda precisam ser disparadas, quantas “bombas de efeito moral(?)” ainda precisam ser lançadas, quanto sangue ainda precisa ser derramado, quantos cidadãos indefesos ainda precisam ser arrestados, espancados e até mortos por aqueles que, pagos com o dinheiro dos impostos, deveriam garantir a integridade física dos cidadãos, para que a população entenda que a maioria dos políticos é eleita pelo povo para defender os interesses da minoria que detem o poder, portanto CONTRA os interesses do povo? Quanta truculência e injustiças ainda precisaremos ver estampadas nos jornais até que a população entenda que ela é quem tem o poder de promover MUDANÇAS?

  2. Eva

    Mas de onde concluiram que é o mesmo terreno? Na notícia o bairro citada (Jd Paulista) é do lado OPOSTO da cidade ao bairro do Pinheirinho

  3. Eva, o Campo dos Alemães é um bairro localizado na zona sul da cidade de São José dos Campos. O maior bairro da cidade, foi fundado a partir de uma fazenda antigamente denominada Chacara Régio, que pertencia a Familia Kubitzky, esses que foram trucidados conforme a reportagem acima: Hermann, Artur, Erma e Frida.

  4. Em 1981 Naji Nahas surgiu do nada e apareceu como dono dessas terras. Segundo informações de Eduardo Pereira, Nahas colocou essas terras no nome de uma empresa laranja chamada Selecta S/A., que nunca teve um funcionário desde que Naji Nahas “adquiriu” as terras.

    Depois de “adquirí-las”, o terreno foi simplesmente abandonado e nunca foi feito uso algum dele, excetuando-se a especulação. Nem mesmo os impostos foram recolhidos, já que atualmente o terreno onde está Pinheirinho deve mais de 16 milhões de reais em impostos à prefeitura de São José dos Campos.

    Ainda segundo as informações de Eduardo Pereira, a ocupação do terreno ocorreu no ano de 2004 por cerca de 300 pessoas que ali se instalaram depois de serem expulsos de outra região conhecida no campo dos alemães como ”campão” e de 2004 até hoje ela não parou de crescer. Naji Nahas entrou com um pedido de reintegração de posse ainda em 2004 , pedido que só foi deferido no final de 2011 e a partir dai começaram-se as guerras de liminares.

  5. Eva

    Entendo, mas na notícia o bairro citado é o Jd Paulista, que fica na Zona Norte… Será que não são dois bairros diferentes?

    • Flavio

      Olha pessoal, moro no Jardim Paulista a 30 anos e minha mãe foi testemunha ocular do assassinato, que ocorreu aqui no Jardim Paulista e a casa continua intacta e fica entre a igreja Sao Judas e o estádio Martins Pereira. Porém essa familia possuia muitas terras aqui na cidade e grande parte da região do Campo dos Alemães (possivelmente ,incluindo o Pinheirinho) eram deles. Outras propriedades em outros bairros também ficaram para o Estado. Os condenados pelo crime eram todos jovens que moravam aqui no Jardim Paulista e queriam levantar um dinheiro fácil pois corria o boato de que possuiam muito dinheiro em casa pois faziam agiotagem e tinham acabado de vender uma enorme propriedade para a prefeitura onde hoje é o estadio Municipal. Ah ! vila Regio não tem nada a ver com a região do pinheirinho, chacara Regio era o nome da propriedade onde foram executados no Jardim Paulista e foi “batizada” assim pelo Paul pois Regio era o antigo nome do Jardim Paulista que fica a 1,5 km do centro de SJC ( Zona centro Leste)

  6. Aline

    No começo da noticia, informa que a familia foi morta na Chacara Regio a um quilometro e meio do centro de sao jose dos campos, acredito que que o Pinheiro está localizado a muitossss quilometros do centro de sjc. Acho necessario maiores esclarecimentos sobre se de fato este é o mesmo terreno da familia. Pois conforme a noticia acima nao da para tirar tal conclusão.

  7. Pessoal, boa tarde.

    Para contribuir com a discussão, deixo link para dissertação de mestrado da UNIVAP, de 2002, sobre remoções em SJC: (http://biblioteca.univap.br/dados/000000/0000008A.PDF)
    Na página 96 tem um estudo de caso sobre o Campo dos Alemães. interessante é que a história do assassinato da família alemã é a versão dos moradores (não oficial), já a versão oficial (onde citam documentos) fala de um outro processo, bem mais antigo, referente a uma empresa alemã (de Colônia) que abandonou a área durante a 1a. guerra mundial, e entre idas e vindas com a posse, acabou como terreno do poder público para construção de um distrito industrial e tb conjuntos habitacionais.

    Confiram, é bem interessante.

  8. Pessoal, boa tarde.

    Para contribuir com a discussão, deixo link para dissertação de mestrado da UNICAP, em 2002, sobre remoções em SJC: http://biblioteca.univap.br/dados/000000/0000008A.PDF (de Arthur Rosa Filho)
    Na página 96 tem um estudo de caso sobre o Campo dos Alemães. Interessante é que a história do assassinato da família alemã aparece na versão dos moradores (e eles dizem que a área era chamada de Jd Paulista). Já a versão oficial (onde citam documentos) fala de um outro processo, bem mais antigo, referente a uma empresa alemã (de Colonia) que abandonou a área durante a 1a. guerra mundial, e entre idas e vindas com a posse, acabou como terreno do poder público para construção de um distrito industrial e tb conjuntos habitacionais.

    Confiram, é bem interessante.

  9. Pessoal, boa tarde.

    Para contribuir com a discussão, deixo link para dissertação de mestrado da UNIVAP, de 2002, sobre remoções de SJC (de Artur Rosa Filho): http://biblioteca.unicap.br/dados/000000/0000008A.PDF
    Na página 96 tem um estudo de caso sobre o Campo dos Alemães. Interessante é que a história do assassinato da família alemã aparece na versão dos moradores (e eles dizem que o local chamava-se Jardim Paulista). Já a versão oficial (onde citam documentos) fala de um outro processo, bem mais antigo, referente a uma empresa alemã (de Colônia) que abandonou a área durante a primeira guerra mundial, e entre idas e vindas com a posse, acabou como terreno do poder público para construção de um distrito industrial, e depois tb conjuntos habitacionais.

    confiram, é bem interessante.

  10. Pessoal, boa tarde.

    Para contribuir com a discussão, deixo link para dissertação de mestrado da UNIVAP, de 2002, sobre remoções de SJC (de Artur Rosa Filho): http://biblioteca.unicap.br/dados/000000/0000008A.PDF
    Na página 96 tem um estudo de caso sobre o Campo dos Alemães. Interessante é que a história do assassinato da família alemã aparece na versão dos moradores (e eles dizem que o local chamava-se Jardim Paulista). Já a versão oficial (onde citam documentos) fala de um outro processo, bem mais antigo, referente a uma empresa alemã (de Colônia) que abandonou a área durante a primeira guerra mundial, e entre idas e vindas com a posse, acabou como terreno do poder público para construção de um distrito industrial, e depois tb conjuntos habitacionais.

  11. Todas as informações pesquisadas dão conta de que a propriedade dos Kubitzky, a Chácara Regio, era toda a região do Bairro do Alemão, onde foi instalado o bairro do Pinheirinho. Vou seguir pesquisando sobre o fato de o jornal noticiar a ocorrência do crime no Jd. Paulista e volto com maiores informações…

  12. Eva

    Jardim Paulista, no caso. E “Campo dos Alemães”poderia ser o nome de ambos os terrenos, a saber: o da empresa alemã (Pinheirinho) e a da familia assassinada (no JD. Paulista).

  13. Olá Eva,

    Eu havia pensado nisso… mas não queria postar nada sem encontrar algum documento na pesquisa que estou fazendo. A tese que o colega Julio Canuto postou já ajudou bastante. Só para adiantar o que tenho visto, ao que parece, os Kubitzky eram proprietários do terreno onde foi instalado Pinheirinho e também do local onde foram assassinados, no Jd. Paulista.

    Obrigado a ambos!

  14. Eva

    Julio, a versão dos moradores nessa dissertação fala em um casal de alemães; e o caso da família Kubitzky eram 4 irmãos idosos (esse é o crime do Jd. Paulista). Acho que o pessoal fez confusão mesmo, o que seria perfeitamente normal. Acho mais provável a versao da empresa que abandonou o Brasil.

  15. Aline

    Concordo com a Eva, acredito que sejam casos diferentes. Mas são fatos que precisam de provas para ser ditos como verdade.

    • De qualquer modo, tendo caído nas mãos do Estado seja pelos Kubitzky, seja por esta empresa alemã, não há uma explicação de como Naji Nahas se tornou proprietário de uma propriedade do Estado. Caberia às autoridades investigar e verificar se as suspeitas de grilagem tem ou não fundamento. No fundo, este é o cerne da questão.

      • Eva

        Exatamente, mas precisamos nos certificar que o Pinheirinho pertencia ao mesmo loteamento – o que parece bem provavel.

  16. Eva

    Essa dissertação é de 2002. Se a ocupação do bairro do Pinheirinho tem 8 anos, logo esse estudo é anterior a ocupacao, por isso ele não é citado. De fato, existe um bairro no extremo sul de SJC com esse nome, e fica em frente ao Pinheirinho, e é um conjunto popular. Segue link para o Google Maps http://maps.google.com.br/maps?q=sao+jose+dos+campos+%22campo+dos+alemaes%22&ie=UTF8&ll=-23.278881,-45.893583&spn=0.068042,0.064802&hnear=Campo+dos+Alem%C3%A3es,+S%C3%A3o+Jos%C3%A9+dos+Campos+-+S%C3%A3o+Paulo&gl=br&t=h&z=14&vpsrc=6

  17. Ao ler a dissertação de mestrado postada acima, temos que levar em conta que a mesma foi escrita antes da atual ocupação do Pinheirinho e, por isso, não há referências a esta ocupação ali.

    Com relação a origem do terreno, o autor dedicou apenas um parágrafo para a versão dos moradores e não explicitou como colheu as informações. De qualquer modo, como não houve um cuidado deste pesquisador com a descrição de sua fonte (história oral), não há como concluir se o(s) depoimento(s) do(s) morador(es) estão corretos (casal de alemães ou quatro irmãos?) ou se há uma confusão. Independente disso, o que se pode verificar é que as histórias são semelhantes, isto é, o Campo dos Alemães pertencia a alemães que foram assassinados no Jd. Paulista e não tinham herdeiros.

    Com relação à versão da prefeitura, o que impressiona são os números apresentados na dissertação. Através dele me dei conta de que o terreno original, antes de ser loteado, era enorme. Mesmo tendo sido loteado em 1922 e ter dado origem a vários bairros, a parte não ocupada e declarada de utilidade pública em 1973 era de 9.423.600 metros quadrados, quase dez vezes maior do que a área ocupada pelo Pinheirinho atualmente, que é de um milhão de metros quadrados.

    Se considerarmos a versão da prefeitura, é certo que a gleba onde está Pinheirinho é a mesma do Campo dos Alemães. O que precisaria verificar é se em algum momento a família Kubitzky foi de fato proprietária de algum desses loteamentos do enorme terreno que era o Campo dos Alemães. Isso eu só conseguiria verificar indo a S. José e tendo acesso a documentação, o que acho bastante difícil no momento. =(

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  20. Felipe

    Um crime prescreve em 30 anos, logo, algo que aconteceu em 69 não cabe mais investigação. O estado pode leiloar patrimômonio, sendo assim, um imóvel, outrora do estado, pode vir a ser particular (não sei se é o caso, nem se é o mesmo terreno). Segundo, que o imóvel não será devolvido a Nahas, será da massa falida da Selecta, para pagar os encargos trabalhistas. Há uma grande distorção dos fatos reais e os apresentados!
    Em tempo, afirmo categoricamente ser contra toda a forma de violência empregado para a desocupação, mas se há uma ordem judicial, o poder executivo é ogrigado a acatar e cumpri-lá, mas reafirmo a violência não é necessária!

    • Roberto

      Obviamente o Estado pode leiloar seu patrimônio, mas para isso deve haver um decreto autorizando o mesmo. Seria interessante, mesmo que a título de mera curiosidade, verificar se tal publicação existe.

      Pela informação que tenho, a Selecta S/A era uma holding de Nahas que englobava 27 empresas, sendo assim deveria ter um número imenso de funcionários. Mas é justamente aqui que aparece a minha dúvida e por isso gostaria da ajuda de vocês: alguém conhece uma pessoa que tenha sido funcionária de uma dessas empresas?

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  24. Robson Eustáquio de Mesquita

    Algo para ser lido mais de uma vez. Robson Eustáquio de Mesquita

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  27. Bom dia Pessoal
    Tenho como opinião as seguintes apontamentos para responder aos questionamentos:
    1º – Qual era a Constituição Federal vigente na época do latrocinio?
    2º – Qual era a Constituição Federal a época da suposta “compra” do terreno?
    3º – Existe algum documento público que dá a posse do terreno ao Naji Nahas?
    4º – A verificação nos orgãos de registro se o terreno é de fato o mesmo citado?

    Se conseguirem as respostas para essas perguntas com certeza será mais fácil responder se o Naji está envolvido no latrocinio e se a compra do terreno foi legal, pois conheço casos aqui mesmo onde eu moro de pessoas que se diziam ter terras, fizeram contratos de compra e venda, mas na verdade as terras nem eram dele. Deve-se provar na via documental de onde é a origem do terreno e para quem foi passado.

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  29. Caros leitores essa situação grave ocorre em todo o Brasil,onde os tres poderes se unem para roubar o que não lhes pertence,temos varios casos iguais,aqui no Rio de Janeiro o poder publico criou um BANCO DE CREDITO MOVEL FANTASMA, e roubou e matou muitas familias na Barra da Tijuca e cercanias ,de laranja deles o italiano PASQUALE MAURO E HOLOFERNES DE CASTRO e seu bando infiltrado em todos os poderes da Republica;sou advogada aqui no Rio ,e defendo o ESPOLIO DE ADELINA RIVETTI entre outros casos,neste esta familia que era proprietaria da fazenda Currupira lá na subida da prainha,vendida pelo Tribunal para a familia Marinho e sua empresa laranja DERMESIL na gestão ,do prefeito CESAR MAIA,governador GAROTINHO E GAROTINHA,E PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA E CORREGEDOR LUIZ ZVEITER,TODOS COM DOIS MANDATOS ,com todos os registrosa de imoveis falsificados pelo 9o.Oficio do Registro geral de imoveis,e os filhos idosos de ADELINA RIVETTI,ai estão na justiça até hoje,estando um deles com doença degenerativa(cancer),SEM CONTAR A QUANTIDADE DE FAMILIAS QUE PERDERAM SUAS TERRAS E MUITOS FORAM MORTOS POR ESTE BANDO PODEROZO E BLINDADO,PERIGOSO,com tentaculos em todo o territorio nacional com as empreiteiras e construtoras( Real, São Marcos,Dominus,CYRELLA,GAFISA,etc todas do esquema dos corruptos capitalistas perigosos bandidos que estão nos tres poderes da Republica.

  30. MEGA EMPRESARIO MINEIRO,esta grilando junto com o seu bando, o sitio do ELYSIARIO JOSE VIEIRA JÁ FALECIDO,PARA ENTREGAR AO AUGUSTO FRANCO e possivel sócio oculto,um governador,trazendo prejuizos as duas netas octogenarias herdeiras legitimas,que desde 1929 aguardam a suas cotas,e dia 28 de fevereiro vai ter audiencia,porque eu denunciei a maracutaia pro CNJ,é assim que nós advogados corretos devemos fazer,inclusive,tambem tem a grilagem da familia do falecido AVELINO MAGALHÃES,que teve toda a documentação fraudada dentro do tribunal,para beneficiar um tal de FRANCISCO BOTELHO E A CONSTRUTORA CRREEM,todos bandidos ladrões de terras,o Rio de Janeiro está vivendo dias de Pinheirinho,só que abafado,ninguem comenta.

  31. Vandir Allas

    Sr. Rogério,

    Infelizmente, gente e blogues sérios têm sido iludidos por pessoas de má fé e politicamente perversas, e acabam publicando inverdades.
    Permita-me tentar esclarecer alguns detalhes.

    1) A antiga Chác. Réggio fica a 1 km do centro de SJC, ao lado esquerdo do Estádio Municipal Martins Pereira ( http://www.wikimapia.org/#lat=-23.1883379&lon=-45.8714229&z=19&l=9&m=b. ).
    Ali moravam e foram assassinados os 4 irmãos Kubinsky, em 1969. Atualmente, a área pertence à USP e nela funciona uma Obra Social Espírita. A casa onde foram assassinados, ainda existe. Conheço pessoalmente a obra, a propriedade e já entrei na casa.

    2) O Pinheirinho fica a 10 km do centro ( http://www.wikimapia.org/#lat=-23.2720213&lon=-45.9086895&z=14&l=9&m=b ).
    Segundo o Cartório de Registro de Imóveis de SJC: jamais foi propriedade dos Kubinsky; de 1959 a 1975 pertenceu a uma família libanesa, os Lahud, que a vendeu a Bento Benedito, proprietário do Hotel Urupema, e este, em 1980, vendeu a Nagi Nahas ( http://www.ovale.com.br/nossa-regi-o/lei-revogada-em-1990-previa-uso-residencial-do-pinheirinho-1.213461 ).

    Espero ter ajudado.

    Pr. Vandir Allas

  32. Sobre as questões judiciais do caso. A Defensoria Pública a desmonta a tese oficial: http://www.youtube.com/watch?v=YXI6LHGFGxg&feature=player_embedded#!

  33. Pingback: Brésil : L’expulsion sauvage des occupants du “Pinheirinho” « Mon Monde à Moi…

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  35. Pingback: Aniversário de 6 meses do blog: mais de 20 mil acessos | Hum Historiador

  36. Pingback: Pinheirinho um ano depois | Fugindo da Virtualidade

  37. julio

    Engracado né, só defende o pinheirinho quem não mora ali! Morei.minha vida toda por ali e posso afirmar que ali a única coisa que nãotem e é santo. Lógicoque eu não concordo em deixar o terreno com o naji nahas mas, o pessoal do pinheirinho tbm não é dono, tem gente que precisava mas tinha muita gente que já tinha casa e ia lá marcar pra ganharum terreno! Fora que eles roubavam água e Luz do pessoal do União! Pessoal “leite com pêra” falando sem saber o que acontece na vida real é até engraçado!

  38. Maria Alcina Dias Torgo

    CRIME CONTRA IDOSOS QUE JÁ COMPLETA MAIS DE MEIO SECULO ,PRATICADO PELOS MARINHOS!

    • Maria Alcina Dias Torgo

      herdeiros de adelina rivetti em currupira ,na subida da prainha ,crime constitucional!!!!!!!!!!!!

  39. Pingback: Pinheirinho Vive! | Sítio São Francisco - Pimentas

  40. Pingback: O documentário PINHEIRINHO – UM ANO DEPOIS acaba de ser lançado na íntegra no YouTube | Hum Historiador

  41. Fabiozc

    Essa informação está errada. No segundo parágrafo do jornal está escrito que essa chácara fica a 1km e meio do centro de SJC, ou seja, é no Jd Paulista. Não tem nada a ver com o pinheirinho.

  42. Marta

    Mas não era só o terreno que hoje é o Pinheirinho, as terras dos alemães não era toda a região do Oriente, Morumbi, Campo dos Alemães, Cruzeiro do Sul, União, D Pedro I e II, Colonial, Imperial, Pinheirinho, Vale do Sol e Chácaras Reunidas. Alguém tem essa informação sobre isso? Porque dizem que eram muitas terras que eles tinham.

  43. essa historia era muito famosa foi 4 bandidos do jardim paulista que praticaram essa chacina era epoca de festa junina os ladroes usaram rojoes pra enganar os barulhos dos tiros pularam o muro deram carne pro cachorros e entraram no casarao e matarm os irmaos alemaes roubaram as joias e dinheiro que estava em um buraco na sala enterrado depois fugiram mais a policia consegui pegar uma mulher com joia no braço foi quando descobriu quem era os criminosos

  44. Olá, Caros amigos (as) essa questão de terras e o assassinato dos alemães é realmente muito intrigante até hoje estamos lutando para provar a origem dessas terras e tira-las das mãos de grileiros para se ter umaideia a muitas empresas de faixada o rio comprido de sjc e jacarei tem problemas até hoje com a tal Prodesa Agricultura LTDA sobe comando do maior ladrão estrangeiro envolvido até na lavagem de dinheiro da divida externa nada mais que “Jean Patrick Rene Marie Toulemonde” (frances).

    Essas areas de terras são bem maior do que muitos imaginam fato que é narrado no Livro ” Por tras da Noticia” de Edson Flosi que cita que a familia alemã chegou em 1890 para formar a colonia paraiso com um total de 550 familias e cada uma delas recebera 5 alqueires de terra então se calcularem vão perceber que é muita terra.

    Bom queria só complementar! mas estamos na luta quem quiser saber mais em nosso facebook vamos está reunindo as pessoas que ainda vivem nessa terra para defender seus interesses.

  45. saah

    Gente, meus pais são moradores do Jd Paulista região central há mais de 50 anos e se recordam dessa tragédia com os irmãos alemães. A chácara é no Jardim Jussara, perto do Jardim Palista, ao lado do Estádio Martins Pereira. Ali funciona uma instituição Espírita não sei porquê, cedida pelo governo Estadual. Recentemente essa área foi trocada do governo estadual para o municipal, a Prefeitura de Sjc deverá construir nessa área e o Estado pretende construir uma nova célula da Unesp no Parque Tecnologico, bairro Eugenio de Melo. O bairro Campo dos Alemāes na região sul foi uma homenagem aos alemães mortos no massacre mas nada tem a ver com o Pinheirinho.

  46. Conheci os 4 irmãos Kubitzky. Minha mãe era amiga deles, especialmente de Dna. Erna, Dna. Frida e do Sr. Artur. O Sr. Hermann era o mais velho dos irmãos. A mãe deles, Dna. Frederika Kubitzky foi uma das melhores parteiras de S.José dos Campos na década de 1930, e meus irmãos, os 4 primeiros filhos de meus pais, vieram ao mundo por suas competentes mãos. Me lembro ainda, (eu devia ter uns 8 anos de idade) quando acompanhei minha mãe a uma visita aos irmãos, na chácara deles, no Jd. Paulista. Nunca me esqueci de ouví-los contar que, a batata era um alimento sagrado na casa deles, pois que os salvou de morrerem de fome durante a guerra (a 2a.Grande Guerra), na Alemanha, antes de conseguirem fugir para o Brasil. Tinham pequena plantação de batata no quintal, que conseguiam colher de madrugada, quando não havia bombardeio. Quando eu tinha já 22 anos de idade, os 4 irmãos alemães foram barbaramente assassinados por jovens drogados, na noite de 29 de junho de 1969, morávamos, minha mãe e eu numa casinha na Vila Betânea, em S.José, onde ouvimos toda a história da chacina contada, daquela forma dramática, pelo radialista Gil Gomes no seu programa da Rádio Tupi de S.Paulo. Meu avô, pai de minha mãe, também teve uma chácara alí próxima da chácara dos alemães. Ficava ao lado da capelinha, onde depois foi construida a Igreja (de S.Judas ?), alí no Jd. Paulista, que naquela época chamava chácaras do Régio.

    • Daniele kubitzky

      Eles tinham parentes sim Fritz Max kubitzky que veio pouco depois de eles serem brutalmente assassinados

  47. JAIRO BENEDITO DE SOUZA

    Mudei para São José dos Campos, no Bairro do jardim Paulista em 1958, bem próximo a chácara dos alemães,me lembro como se fosse hoje quando mataram os alemão.

  48. Daniele kubitzky

    Foi horrível oq aconteceu com meus antepassados mas no Brasil e assim mesmo

  49. marielle dias

    Sempre tento ver esse vídeo completo desde 2012 e dói nunca consigo. Odeio essa cidade e esse prefeito que só finge! Odeio mesmo! E e daquele ódio que não se tem arrependimentos.

  50. Hey,

    I wanted to share with you my impressions about a book I’ve just finished reading, it’s awesome, you can find my review here http://test.domvpavlino.ru/relatedo.php?0809

    Frankie Owen

  51. Tereza

    Povo do MST que invadiram terras.
    Ainda acham que estão certos.
    Quem comanda a povo do MST era um tal de vereador Mancha.

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